quinta-feira, 5 de maio de 2016

SENSAÇÃO TÉRMICA.

Não sei vocês, mas não me lembro de ouvir falar tanto em "sensação térmica", como nos últimos tempos. Confesso que isso me intrigou. Fiquei pensando se minha memória estava me pregando uma peça e descobri que há uma grande possibilidade disso ter acontecido. Sabe por quê? O termo "sensação térmica" não é tão novo, existe desde a Segunda Guerra Mundial.  


Certamente, ninguém se esqueceu das aulas de história e deve recordar do fracasso da invasão alemã à Rússia, quando os soldados invasores não resistiram ao rigoroso inverno russo. Pois é, a partir deste fato, foi criado um índice de avaliação da sensação térmica, levando-se em conta a velocidade do vento e a umidade relativa do ar e não só a temperatura aparente registrada nos termômetros.



Para quem vive no Rio de Janeiro, por exemplo, onde a sensação térmica no verão tem chegado a cinquenta graus, o vento, ou até mesmo uma brisa tímida são muito bem-vindos, porque diminuem a sensação de calor, já que o vento intensifica a evaporação da água do nosso corpo e isso faz baixar a nossa temperatura. Em um verão de cinquenta graus essa sensação é muito agradável. Porém, em um inverno rigoroso como o russo, uma rajada congelante pode complicar a situação da pessoa que está exposta a essas condições, causando até hipotermia, isto é, quando a temperatura do corpo cai abaixo do normal.





Com as alterações climáticas constantes e em curso no nosso planeta, fruto da imprevidência e do descaso com o meio ambiente, cada vez mais ouviremos a expressão "sensação térmica", seja para falar do calor escaldante, ou do frio congelante.