O Porto do Rio de Janeiro caiu na boca do povo nos últimos tempos. Foi revitalizado e recebeu milhões de pessoas na época das olimpíadas de 2016.
O local é um dos redutos da boemia carioca. Em suas ladeiras podemos sentir a força e a influência da cultura negra na vida histórica e artística da cidade.
Famosa ladeira, reduto da boemia e das rodas de samba. |
Zumbi dos Palmares, herói da resistência negra. |
Mercedes Baptista, primeira bailarina negra. |
Mas o que, talvez, nem todos saibam é que a região é também chamada de PEQUENA ÁFRICA. Não por motivos tão nobres quanto a herança cultural. Ali foi o maior porto de escravos da América Latina e abrigou, entre outros tantos sítios históricos, as "casas de engorda", para onde eram levados os escravos recém chegados ao Brasil, e o cemitério dos pretos novos, destinados àqueles que não resistiam a viagem e aos maus tratos.
Com as obras do Porto Maravilha parte dessa história veio à tona. Soterrado por camadas de cimento e asfalto de mais de um metro de altura, o Cais do Valongo ressurgiu para nos fazer lembrar de uma parte pouco nobre da história da nossa cidade, quando seres humanos eram tratados como objetos e moeda de troca. Apesar de não estar sendo cuidado adequadamente pelas autoridades competentes, o Cais do Valongo foi considerado pela UNESCO patrimônio da humanidade.
Patrimônio da humanidade - UNESCO. |
Estudantes se reúnem no Cais do Valongo para conhecer um pouco da nossa história. |
Mais do que um lugar privilegiado pela bela paisagem, a região do porto merece ser visitada pela importância histórica da cidade do Rio de Janeiro.
Vale a visita!
É um lindo lugar, mas o passado envergonha todo ser humano que acha que todos somos iguais. Os escravos é e sempre será uma vergonha tratar seres humanos pior até que um bicho. Fomos o último país a abolir a escravatura. Que vergonha e que triste passado.
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