quinta-feira, 12 de abril de 2018

PLATAFORMA 2018: BRASIL DO AMANHÃ - ÁGUA E SANEAMENTO

Esta semana participei do debate sobre "Água e Saneamento" no Museu do Amanhã.

O tema desse encontro faz parte da "Plataforma 2018: Brasil do Amanhã, um movimento nacional que pretende, entre outras coisas e, principalmente, em um ano eleitoral, melhorar a qualidade do debate e trazer à tona temas de grande relevância para a sociedade. Serão oito encontros até outubro deste ano.

O lançamento da Plataforma 2018 foi em outubro de 2017 e o tema do primeiro debate foi "Caminhos para a Democracia". O primeiro encontro deste ano discutiu um tema bastante popular, principalmente no Rio de Janeiro sob intervenção: "Segurança Pública".



O encontro ocorrido na última segunda-feira, 9 de abril, discutiu vários problemas relacionados à Água e ao Saneamento e foi aberto pelo curador do Museu do Amanhã, Luiz Alberto Oliveira, seguido por Samuel Barreto, Gerente Nacional de Água e Saneamento do The Nature Conservancy Brasil - TNC. Mediado pelo jornalista André Trigueiro, o evento contou com a participação dos debatedores Édison Carlos (Presidente do Instituto Trata Brasil), Oscar Cordeiro Netto (Diretor da Agência Nacional de Águas - ANA), Jerson Kelman (Presidente da Sabesp) e Hamilton Amadeo (CEO da Aegea Saneamento).

Luiz Alberto Oliveira, Curador do Museu do Amanhã.

Samuel Barreto, Gerente Nacional de Água e Saneamento do TNC.





























Samuel Barreto convidou a todos a debater o assunto "sob a ótica das oportunidades e não só dos gargalos", acrescentando que "a sociedade deve brigar pelo seu direito à agua e ao saneamento".

André Trigueiro, jornalista e mediador do debate.

Édison Carlos destacou que o saneamento precisa ser uma prioridade nacional, pois possibilita a melhora da qualidade de vida das pessoas, que ficam menos doentes e mais produtivas. "A Região Norte, que é o nosso berço das águas, não tem nem 10% de coleta de esgoto. As obras de infraestrutura esbarram em decisões políticas", lamentou o presidente da Trata Brasil, acrescentando que o Saneamento, apesar de ser um dos itens da Declaração dos Direitos Humanos, não consta na nossa Constituição Federal como um direito humano. "Nós tratamos a questão do Saneamento como um problema de governo e não como um problema de estado", alertou.

Édison Carlos, ao microfone, Presidente do Instituto Trata Brasil.


Hamilton Amadeo defendeu as parcerias público privadas. "É preciso haver uma evolução do modelo para atingir a sustentabilidade, baseada em metas e com controle social", defendeu. Jerson Kelman também acredita nas parcerias público privadas e alerta que "as empresas públicas deveriam ter um alto padrão de governança e, hoje, a maioria não tem".

Hamilton Amadeo, ao microfone, CEO da Aegea Saneamento e Participações.
Ao microfone, Jerson Kelman, Presidente da Sabesp.






























Diante da crise hídrica que já é uma realidade, Oscar Cordeiro Netto orientou que é preciso haver uma "compatibilização entre a agenda verde e o saneamento".

Sim, todos nós e, principalmente, as futuras gerações agradecem.

À direita, Oscar Cordeiro Netto, Diretor da Agência Nacional de Águas.

Confiram agora alguns momentos do evento:



Coquetel que antecedeu o debate.




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