segunda-feira, 30 de março de 2015

CAp-UERJ retorna parcialmente as aulas amanhã!

Em reunião convocada pela direção do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, mais conhecido como CAp-UERJ, hoje, pela manhã, o diretor Lincoln Tavares explicou as dificuldades e os motivos para que o ano letivo 2015 ainda não tenha iniciado na instituição de ensino. 




Estavam presentes à reunião a equipe docente e muitos pais, angustiados com a situação. Conforme foi demonstrado pela direção do Instituto, a questão da falta de professores é crítica. O sétimo ano é uma das séries mais afetadas pelo problema, pois existem diversas lacunas em sua grade de horário. Faltam professores em diversas disciplinas, como Artes, Francês, História, entre outras. "É o ano mais crítico que a gente tem", lamenta a vice-diretora Maria Beatriz Porto, acrescentando que a grade pode ir sendo preenchida, conforme forem tomando posse os aprovados nos últimos concursos realizados. Mesmo assim, as lacunas são serão totalmente preenchidas pelos recém-chegados. Por conta disso, foi permitida a realização de novo concurso para professores contratados, o que havia sido proibido pelo Ministério Público no ano passado. 
Um fato que, certamente, ajudaria na solução da falta de professores seria a renovação dos contratos dos professores que já lecionavam na instituição no ano passado. Mas, segundo as explicações fornecidas, há uma norma da universidade que exige um intervalo de um ano para a renovação dos contratos.

Dedicação Exclusiva

Diante do quadro desolador, alguns pais presentes levantaram a hipótese de se estender a carga horária dos professores. Alguns são contratados para 20 horas e outros para 40 horas, dependendo do contrato. "Não é tão simples como parece", descarta o diretor, acrescentando que muitos deles trabalham em outras instituições. Nem todos estão inseridos no programa da Dedicação Exclusiva (DE), principalmente aqueles que possuem uma carga horária mais reduzida. Além disso, a questão das horas não estabelece a permanência do professor somente em sala de aula. É garantido um tempo para pesquisa e desenvolvimento de projetos.


Outros problemas afligem e atingem toda a comunidade "Capiana", como a falta de técnicos e funcionários da limpeza também. Falta técnico para o laboratório de Física e, por conta disso, os alunos não podem receber a aula no laboratório por questões de segurança, apesar de ter professor para esta disciplina.

Ensino colaborativo prejudicado

Mesmo diante do quadro desolador apresentado, a reunião demonstrou as inúmeras tentativas realizadas para solucionar os problemas do instituto de uma forma mais permanente.
Para que as aulas do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental possam se iniciar amanhã, 31 de março de 2015, ficou decidido que as professoras do ensino colaborativo, bem como do clube de leitura, recuperação paralela, entre outras, assumirão as turmas e as disciplinas do Núcleo Comum, até que sejam empossados todos os aprovados nos concursos realizados. Para os alunos do sexto ao segundo ano do Ensino Médio, foi dada uma nova previsão: 13 de abril. Mas essa data ainda será confirmada nos próximos dias.



Sobre a notícia veiculada na imprensa neste final de semana sobre a exigência da reitoria da UERJ para que as aulas se iniciassem completamente hoje, o diretor informou que não recebeu nenhum comunicado oficial para isso, até porque, como foi demonstrado, a falta de professores é uma realidade. 
Ainda sobre essa situação, esteve presente também um integrante do Centro de Humanidades da universidade, Glauber Lemos, que garantiu que a exigência da volta às aulas no CAp hoje não foi abordado na referida reunião.


Vice-diretora explica as lacunas na grade de horários.

Bem, agora é continuar de olho firme e acompanhar atentamente os desdobramentos dessa situação, que ocorre já há algum tempo na instituição. E torcer para que o Colégio de Aplicação da UERJ continue tendo o ensino de excelência pelo qual sempre foi conhecido. Que as autoridades competentes não poupem esforços para que a educação de qualidade, que sempre foi oferecida pela instituição, possa se estender a todas as escolas públicas do Estado.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

CRÔNICA DO DIA: VAIDADE OU PRIORIDADE?

Caminhava pela calçada de pedras portuguesas da avenida Marechal Floriano, pela manhã, bem cedo, quando um casal dormindo sob a marquise de uma das lojas chamou minha atenção. Indiferentes ao burburinho do dia que começava, eles dormiam profundamente. Cobertos até o pescoço, notei que a mulher havia deixado os pés para fora e era justamente isso que destacava-se naquele cenário tão comum em grandes centros urbanos como o Rio de Janeiro. Apesar dos pés sujos de quem anda descalço pela rua, suas unhas estavam pintadas. De azul. Acho que é uma das cores da moda atualmente. Acho. 

Com um impulso rápido e incontrolável, olhei minhas mãos. Unhas aparadas, curtas e... Sem esmalte! Imediatamente minha mente teceu indagações e considerações. "Com a correria do dia a dia, muitas vezes não sobra tempo de maiores cuidados conosco", justifiquei para mim mesma. Pintar as unhas, às vezes, é um luxo, que o serviço de casa não permite. A não ser que você não se importe em fazer as unhas hoje e amanhã já vê-las descascando. 

Mas os pés daquela mulher me incomodaram. Por que ela, que sequer possui um sapato, uma cama quente, um travesseiro cheiroso, limpo, um teto sobre a sua cabeça, roupas limpas, etc, pinta as unhas e eu não? Será que sou desleixada com a aparência, sou desprovida de vaidade? Não cuido de mim como toda mulher deve fazer? Será que sou uma mulher diferente? Será? Uma mulher meio menino, talvez. Não! Existem homens hoje em dia que também cuidam da aparência com esmero e dedicação. Não pode ser! Afinal, também gosto de andar cheirosa, limpa, cabelo tratado... Mas aqueles pés... Por que me incomodaram tanto?

Segui meu caminho lentamente com a cabeça absorta em tais pensamentos, sem conseguir chegar a nenhuma conclusão. A imagem daqueles pés de unhas coloridas não saía da minha cabeça. Aqueles pés sujos da sujeira da rua, descalços, mas com as unhas pintadas. E os meus... Calçados, quentinhos, limpinhos, protegidos... Mas as unhas sem esmalte ou base...

De repente, me veio a cabeça a palavra prioridade! Só pode ser isso! Cada um estabelece as suas de acordo com o que vive e acredita. Nossas vidas determinam nossas prioridades. Será? A única certeza que tenho é de que minhas prioridades são diferentes das daquela moça.  Só isso. Quem está certa? Eu? Ela? Quem sou eu para dizer...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

CRÔNICA DO DIA: FELIZ ANO NOVO!

Certa vez, há muito tempo atrás, um amigo meu de longa data me disse uma frase, que naquele instante, me deixou um pouco surpresa e, ao mesmo tempo, pensativa.

Ele disse: “Eu admiro você. Você consegue se alegrar com as pequenas coisas”.

Conversamos mais um pouco sobre a afirmativa acima, mas talvez, uma conclusão melhor sobre o significado dessa afirmação só chegou mais tarde, bem mais tarde.

De fato, apesar da mente sonhadora que me acompanha desde a infância, eu me alegro sim com muitas coisas, mas nunca consegui classificá-las por tamanho. A quantidade de sonhos nunca teve a ver com o tamanho deles. Sempre me alegrei com piadas bobinhas e sempre fui, talvez, bobinha, infantil, festeira, dançante e sei lá mais o quê. Nunca esqueci a piada daquele famoso chiclete: “Como se faz pilha de rádio? É só colocar um em cima do outro”. Eu gargalhava com essa piada. Tudo bem. Você deve estar pensando como alguém pode achar graça de algo tão... Bobinho! Pois é, eu achava. (Acho até que ainda acho, mas isso fica só entre nós)

Me lembro também, de uma lua linda que vi, quando estava, em pé, dentro de um ônibus lotado no Aterro do Flamengo, indo em direção à Copacabana. Ela estava magnífica em meio ao céu estrelado e não pude conter a exclamação: “Que lua linda!” Algumas pessoas me olharam e, em seguida, olharam a lua. Apesar de acharem estranho alguém fazer esse tipo de comentário, estando tão desconfortavelmente dentro daquele ônibus, algumas daquelas pessoas esboçaram um aceno de cabeça aprovando a afirmação. Nunca esqueci a visão do satélite mais especial da nossa amada Terra, a charmosa e estonteante Lua.

Pois é, depois dessas lembranças que me vieram a cabeça neste penúltimo dia do ano, eu descobri o que gostaria de desejar aos meus queridos amigos.
Que vocês realizem seus sonhos, claro, que amigo desejaria o contrário?
Que vocês tenham saúde? Óbvio!
Que vocês tenham amor? Dinheiro? Sucesso? Lógico que sim!

Eu desejo tudo isso e muito mais!

Mais alegria! Alegria que venha de dentro de cada um de vocês. Sabe aquela felicidade por estar aqui e viver mais um dia ao lado de todos que amamos, dos amigos queridos, dos irmãos?...

E, principalmente, que vocês também se alegrem com as tais pequenas coisas, essas que fazem a maior diferença no nosso dia a dia. A Lua pode até parecer pequena lá no céu, mas a beleza que ela irradia é majestosamente grande. Tão grande como o sorriso de uma criança feliz, capaz de iluminar o coração de uma mãe.

FELIZ ANO NOVO! FELIZ 2015!

Um grande abraço a todos!!!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

EDI MORRO DOS TELÉGRAFOS RECEBE A VISITA DO SOL, O GIRASSOL!!!

Sol, o girassol insatisfeito e sonhador foi dar mais um passeio. Desta vez, ele foi conhecer novos amigos no Espaço de Desenvolvimento Infantil Morro dos Telégrafos. 


Com quase 30 anos de existência, a escola, anteriormente conhecida como Casa da Criança Morro dos Telégrafos, recebe crianças dos três aos cinco anos e, através dos vários projetos desenvolvidos na escola, realiza um trabalho de preparação dos pequeninos para o primeiro ano do ensino fundamental.

E foi como culminância de um desses projetos, Pequenos Ouvintes Futuros Leitores, cujo objetivo é despertar, incentivar, valorizar e promover a leitura no âmbito escolar, que o Sol, o girassol, foi convidado a contar as suas aventuras e descobertas por lá. 

Foram momentos muito prazerosos e a equipe de professores e as diretoras receberam o girassol sonhador e sua autora com muito carinho. Sol e eu aproveitamos para deixar aqui registrado o nosso agradecimento a todos os profissionais da escola: professores, diretores, auxiliares e, é claro, às queridas crianças! 


Confiram agora alguns desses momentos agradáveis e felizes:

Registrando o momento (da esquerda para a direita): professora Regina, diretora Simone Barcellos, professoras Liliane e Jaqueline, eu e professora Patrícia.

No trenzinho da literatura (da esquerda para a direita): professora Regina, diretora Simone Barcellos, professoras Patrícia e Liliane, eu, professora Jaqueline e a diretora-adjunta Jurema Lopes.

Diretora Simone Barcellos, anos de dedicação aos projetos da escola.

Recebendo o carinho da diretora-adjunta e profissional dedicada Jurema Lopes.

Professora Cleide Masi, responsável pelo convite ao Sol.





















Com a professora Isabela.




















Professora Roqueline, Sol e eu.




















Contando a história: 





 




















Recebendo o carinho da criançada!!!








sexta-feira, 14 de novembro de 2014

CRÔNICA DO DIA: O PERDÃO.

Duas amigas me pediram para ler um livro sobre um pai atormentado pelo assassinato da filhinha caçula. Depois de três anos a procura do corpo da criança e cheio de ódio, rancor e indignação, esse homem tem um encontro com aquele a quem dirige sua mais veemente intolerância: DEUS. 

Assim que o livro me chegou às mãos, comecei a lê-lo com uma certa má vontade e pensava: "hum, esse livro deve ser triste, amargo, sofrido..." Bem, mas decidi ir frente. Afinal, minhas duas amigas queriam minha opinião sobre um determinado ponto da história. Uma achava que o tal homem havia morrido e a outra que ele viveu um sonho. Não vou contar aqui o final, mas posso adiantar para vocês que o livro me fez parar algumas (ou muitas) vezes para refletir. 

Sim, a história é triste. Sofrida? Muito. Quem pode medir a dor de um pai, que perde a filha brutalmente assassinada? Ninguém. Quem, no seu íntimo, não acharia que Deus é injusto e cruel por permitir tamanha atrocidade? Quem já viveu experiências semelhantes pode responder isso melhor do que qualquer pessoa. Quem tem filhos, fica profundamente incomodado com a história. E também, por que não dizer, revoltado. A grande pergunta que se faz é: existe perdão para quem comete um crime dessa envergadura? Você perdoaria? Em tempos de intolerância por todos os lados nas mais pequeninas coisas, em um caso como esse, perdoar, certamente, seria muito difícil.

Algumas religiões pregam o perdão como um esquecimento do passado, orientando que se deve colocar um véu sobre ele. Não um véu transparente, mas sim um que tenha um tecido mais espesso. Isto é, colocar uma espécie de ponto final, "uma pedra no assunto". "Será que é possível?", perguntei a mim mesma. O livro indica uma possibilidade bastante interessante:

"Perdoar não significa esquecer. Significa soltar a garganta da outra pessoa."

Fiquei intrigada com a metáfora, caros amigos. Como seria soltar a garganta da outra pessoa? Que atitude determinaria que eu estaria soltando a garganta do meu algoz? Deus, ou Papai como é chamado no livro, ouvindo meu questionamento, continua:

"O perdão não estabelece um relacionamento. O perdão existe em primeiro lugar para aquele que perdoa, para liberá-lo de algo que vai destruí-lo, que vai acabar com sua alegria e capacidade de amar integralmente e abertamente. O perdão não exige de modo algum que você confie naquele a quem perdoou. A não ser que as pessoas falem a verdade sobre o que fizeram e mudem a mente e o comportamento, não é possível um relacionamento de confiança. O que ele fez foi terrível. A raiva é a resposta certa para algo tão errado. Mas não deixe que a raiva, a dor e a perda que você sente o impeçam de perdoar e de tirar as mãos do pescoço dele."

Pode ser que eu esteja errada, mas acho que o Deus do autor William P. Young, no livro "A Cabana", quer dizer que se não soltarmos a garganta do algoz, nós iremos morrer com ele, afogados na mágoa, no ressentimento, no ódio e no rancor. Até aí, foi fácil, certo? No caso desse pai, não é difícil entender os seus sentimentos e suas atitudes revoltadas. Afinal, sua experiência é triste, traumática e sofrida. Mas no dia a dia temos a oportunidade de "soltar a garganta" de vários algozes, nas situações mais corriqueiras. 
O ambiente familiar e o de trabalho são os melhores lugares para se exercitar o perdão e a tolerância. Ao mesmo tempo, podem ser ainda mais difíceis para a prática deste exercício. No caso do assassino, nós, provavelmente, não iremos conviver com ele diariamente. Mas no caso de um irmão, parente ou colega de trabalho, teremos que olhá-lo com uma frequência bem maior do que desejaríamos. E aí, será que conseguiremos? 

Nosso cotidiano é recheado de pequenas vilanias, aparentemente inofensivas, mas que se descobertas, podem estabelecer um abismo nos relacionamentos. Falar mal de um colega, mentir para os companheiros, maltratar irmãos, filhos, pais... A lista é grande demais. Quantas vezes nos sentimos magoados com alguma atitude e as nossas reações são as mais diversas possíveis. Uns nunca mais se falam. Outros fingem esquecer, mas seguem alimentando o próprio interior de um rancor mudo, dolorido, ressentido. Fiquei pensando como seria "tirar as mãos do pescoço" desse algoz sutil, mas ferino? Não sei se cheguei ao certo a alguma conclusão. 

Sabe aquele amigo que mora no mais íntimo do seu coração? Pois é, um belo dia, ele diz uma palavra, ou toma alguma atitude que fere profundamente a sua sensibilidade e abala um sentimento que parecia forte. Esse relacionamento fica estremecido e nada parece conseguir resgatar os sentimentos de outrora. O que fazer com essa mágoa, esse ressentimento? As opções não são muitas. Você pode passar dias desejando que alguém seja capaz de feri-lo tanto quanto ele te feriu. Ou fingir que o ignora, mas mantendo a vigilância sobre tudo que lhe acontece para ver se algo está fazendo com que ele sofra de alguma forma. Ou, simplesmente, riscá-lo da sua vida e fazer de conta que ele nunca fez parte dela. Enfim, muitas reações para apenas uma ação. Todas, de certa forma, não deixam você tirar as mãos do pescoço desse inimigo sutil e tão presente, não é mesmo?

Mas como arrancar a dor, o rancor e o ressentimento causados por tão grande decepção? Resposta difícil. Quando somos traídos, muitas vezes temos até dificuldade em tocar no assunto. Machuca, fere, dói. Pois é, eu acho que aí é que está o erro. Trancar dentro de nós mesmos emoções tão dolorosas nos fará para sempre prisioneiros desse sentimento cinzento e obscuro. Temos que arrancá-lo de lá, custe o que custar. Mas como?

Pode parecer loucura, mas quando não se consegue verbalizar a dor para alguém real e concreto, talvez falar consigo mesmo, ou com o espelho possa ajudar. Verdade. Colocar para fora em voz alta pode ajudar a limpar o coração e a mente dessa sujeira rancorosa, que só vai fazer mal, em primeiro lugar, a nós mesmos. É uma tentativa. Com o coração leve e limpo, talvez fique mais fácil seguir em frente, tentando sempre não esperar mais das pessoas do que elas podem nos dar. Cada um tem que encontrar a sua forma de "tirar as mãos da garganta do outro". 

Uma frase me vem à cabeça neste momento. A primeira vez que a ouvi foi em uma palestra, que pretendia explicar por que as pessoas se decepcionam. O palestrante disse: "nós nos decepcionamos com as pessoas porque as idealizamos". É verdade. Sempre esperamos que as pessoas sejam ou façam aquilo que NÓS imaginamos, quando, na realidade, cada indivíduo é um ser único e, como tal, age de acordo com suas próprias crenças e experiências. 

Bem, talvez, o grande exercício diário a ser feito seja mesmo tentar não idealizar ninguém ou nenhuma situação. E, se ainda assim, situações ocorrerem que exijam o nosso esforço de compreensão, que consigamos, então, "tirar as mãos da garganta do nosso algoz". Buscar justiça, no caso do pai mencionado no livro, para impedir que o mal se propague e fira outras pessoas. Mas não vingança. Talvez, quem sabe, essa seja uma forma de alcançar a desejada libertação. Talvez... Quem sabe...

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

BLOG DA FÁTIMA AUGUSTA: TRÊS ANOS!!!


FELIZ ANIVERSÁRIO PARA O BLOG DA FÁTIMA AUGUSTA!!!

Hoje é um dia especial... É o dia do aniversário do Blog da Fátima Augusta. Três anos se passaram desde a primeira postagem, que contava como nasceu a ideia da história do girassol chamado Sol que não queria olhar para o sol.


Muitas águas rolaram, muitas novidades surgiram, muitas ideias brotaram. E hoje, o Blog ganhou um público fiel, amigo e que espera sempre por uma nova postagem.

Que tal um bolinho para comemorar essa data tão especial? Afinal, este aniversário é tão querido e tão festejado!


Como de costume, vou aproveitar a oportunidade para divulgar as cinco postagens mais visitadas no último ano. Vejam só:


E vocês? Já escolheram qual a sua postagem favorita do Blog da Fátima Augusta? Opinem, escolham e, se quiserem, podem sugerir algum assunto que gostariam de ver abordado neste blog. 

Espero por vocês!

E...  Mais uma vez MUITO OBRIGADA, caríssimos leitores e amigos!!!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

CRÔNICA DO DIA: UM PAÍS DIVIDIDO "TECNICAMENTE".

As campanhas eleitorais para presidente têm sido um desgaste para os relacionamentos. Sejam eles de que espécie for: amorosos, amistosos, trabalhosos... Se a coisa já estava periclitante no primeiro turno, agora com a certeza e a iminência do segundo degringolou de vez. São agressões verbais, virtuais ou não, em vários tons... FORTES! Acusações de ambos os lados levam a discussão eleitoral para bem longe dos programas de governo e para bem perto da linha de... Quem roubou menos? Só se ouve falar em mensalão tucano, mensalão petista, privatizações indecorosas, "eu prendo", "eu abafo"... Velhas ideologias, antigos aliados, remotas alianças de um passado não muito distante convivem nessa campanha feroz e dividem os votos válidos de uma população perdida em meio a esse tiroteio de acusações. 

Para colorir ainda mais o cenário, temos as pesquisas de intenções de voto. Segundo elas, o candidato tucano está "tecnicamente" empatado com a candidata petista. Mas qual será o real significado desse resultado "técnico"? Difícil chegar a uma conclusão. O resultado obtido por amostragem afirma e adianta que esta eleição, marcada para o próximo dia 26 de outubro, vai ser decidida voto a voto. Haja coração! Deve ser uma sensação parecida com a decisão por pênaltis na Copa de 1994. Que sofrimento! Bem, mas devemos guardar as devidas proporções, afinal, política não é uma paixão nacional como o futebol. Será que não? Tenho minhas dúvidas. O assunto está presente em quase cem por cento das publicações nas redes sociais. Mesmo naquelas que avisam que não gostam de discutir política. Verdade seja dita, quantas começam assim: "prometi que não ia mais falar das eleições, mas o candidato..." E aí começa novamente o toma lá, dá cá. Todo mundo virou fiscal, comentarista e investigador. Ah, e dono da verdade absoluta também! 
Vídeos antigos das igualmente antigas promessas e alianças brotam a todo minuto. E, ao final, pouco se sabe o que acontecerá com o nosso amado país no ano que vem, quando teremos um novo chefe de estado. Digo que ninguém sabe o que acontecerá, porque não sabemos mesmo como esse novo líder vai trabalhar com o "novo" congresso eleito. O momento é de incertezas, seja o que for "tecnicamente" decidido no último domingo de outubro de 2014.

De novo me deparo com o tal do empate técnico. Não sei não, mas às vezes, me pego pensando se os famosos institutos de pesquisa estão com medo de afirmar alguma coisa, "bater o martelo" como se diz popularmente. Afinal, a credibilidade deles também está em jogo. E ela deve ficar dentro da "margem de erro", mais ou menos, "dois pontos percentuais para mais ou para menos".

Sabe o que eu acho? De verdade? Esta eleição "tecnicamente" empatada vai ser decidida com os votos dos indecisos. Eles estão com "a faca e o queijo na mão". Mas só vão decidir se cortam ou não no dia 26 de outubro.

A única coisa que peço, ou melhor, que sonho... Não! Que desejo do fundo do meu coração! É que o vencedor, ou a vencedora, faça desse país um lugar cada dia melhor para se viver. Um lugar digno, seguro, sustentável, tolerante, saudável para a grande maioria da sua população. E que a minoria, ou a outra metade "técnica", respeite o desejo apurado e expresso nas urnas. Que vença o melhor! Ou aquele que conseguir dar a palavra final, sem direito a réplica ou tréplica!!!